O Brasil possui  uma grande vantagem competitiva em relação a outros países quando se trata de energia renovável. 

    Esta é a mensagem deixada pelos convidados no painel “Energia limpa é o novo normal” na Cimeira Melhores e Maiores de 2021. 

    No evento estavam presentes: Elbia Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica(Abeeólica); Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) e Luis Augusto Barroso, presidente da consultoria PSR.

    Barroso abriu a conversa com um breve panorama da transição energética no mundo.

    “Estamos mudando de uma matriz predominantemente baseada em fósseis para uma que é renovável”, disse o especialista.

    Segundo Barroso, essas mudanças que começam a ganhar mais destaque no cenário mundial irão  beneficiar o Brasil. 

    O Brasil está em uma posição que muitas nações querem estar, mas vai demorar muito para chegar lá pela falta de informação e investimento tecnológico e estatal na área. 

    Para Elbia Gannoum, a matriz brasileira é ideal para o desenvolvimento da energia eólica, que funciona em conjunto com as hidrelétricas.

    “Acabamos de entrar na estação de seca, a época em que temos mais brisa, A energia eólica representa 11% da matriz energética, mas hoje está em torno de 20% devido à escassez de água”.

    Um pouco menos consolidada, mas crescendo mais rápido do que as outras fontes, é a energia solar. 

    Rodrigo Sauaia destacou que essa fonte já produziu 11 GW de potência em todo o país. Apenas os painéis nas coberturas de casas e pequenos negócios que compõem a maior parte da energia gerada e produzidos anualmente, equivale a cerca de meia usina de Itaipu, que é a maior do país. 

    As oportunidades de crescimento são enormes mas no ranking atual dos maiores produtores de energia solar, ficamos ainda mais atrás de países que têm climas menos favoráveis ​​como o do Reino Unido, conhecido por seu tempo nublado.

    Barros da PSR também abordou a questão do avanço tecnológico das energias renováveis ​​que tendem a avançar mais rapidamente.

    “Em comparação com as fontes não renováveis ​​que estão em uso há mais de um século, as energias renováveis ​​são novas”, disse o especialista. 

    Essa modificação está ocorrendo e em um futuro próximo encontraremos soluções para fachadas de edifícios ou mesmo objetos que produzam energia solar. 

    A mudança já está acontecendo, podemos perceber isso com o crescimento da produção de energia solar em Goiânia, por exemplo. Grandes capitais do Brasil começaram a implementar sistema de energias renováveis e investir a longo prazo na sustentabilidade de suas casas e empresas.

     

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    Formado em Publicidade e Propaganda pela UFG, Nathan começou sua carreira como design freelancer e depois entrou em uma agência em Goiânia. Foi designer gráfico e um dos pensadores no uso de drones em filmagens no estado de Goiás. Hoje em dia, se dedica a dar consultorias para empresas que querem fortalecer seu marketing.