As danças no renascimento foram uma forma de expressão artística e social que se desenvolveu na Europa entre os séculos XV e XVI.

    As danças eram praticadas tanto por nobres quanto por plebeus, em ocasiões festivas, religiosas ou cortesãs.

    As danças no renascimento tinham características variadas, dependendo da região, da época e do contexto em que eram realizadas.

    Neste artigo, vamos explicar o que são danças no renascimento, quais os seus principais tipos, como eram executadas e quais os seus significados.

    Principais tipos de danças no renascimento

    As danças no renascimento podem ser classificadas em dois grandes grupos: as danças de salão e as danças populares.

    As danças de salão eram mais refinadas e elegantes, destinadas à elite aristocrática e à corte real. As danças populares eram mais simples e animadas, praticadas pelo povo nas ruas, nas feiras e nas festas religiosas.

    As danças de salão podiam ser divididas em dois subgrupos: as danças baixas e as danças altas. As danças baixas eram mais lentas e suaves, com passos curtos e deslizantes, sem saltos nem elevações.

    As danças altas eram mais rápidas e vigorosas, com passos longos e saltitantes, com saltos e elevações.

    Algumas das principais danças baixas eram a pavane, a basse danse, a almaine e a branle. Algumas das principais danças altas eram a galliarda, a volta, a courante e a canarie.

    As danças populares podiam ser divididas em dois subgrupos: as danças coletivas e as danças individuais.

    As danças coletivas eram realizadas por grupos de pessoas que se organizavam em círculos, filas ou colunas, seguindo um líder ou um músico.

    As danças individuais eram realizadas por uma ou duas pessoas que se destacavam do grupo, mostrando a sua habilidade e graça.

    Algumas das principais danças coletivas eram a farandole, a carole, a ronde e a moresca. Algumas das principais danças individuais eram o saltarello, o estampie, o jig e o tordion.

    Como eram executadas as danças no renascimento

    As danças no renascimento eram acompanhadas por música instrumental ou vocal, que podia ser tocada por um único músico ou por uma orquestra.

    Os instrumentos mais usados eram o alaúde, a viola da gamba, o cravo, o órgão, a flauta doce, o tamboril, o saltério e a corneta.

    As músicas podiam ser compostas especificamente para as danças ou adaptadas de canções populares ou religiosas.

    As danças no renascimento seguiam uma estrutura coreográfica definida, que podia variar de acordo com o tipo de dança, o número de participantes e o espaço disponível.

    As coreografias podiam ser simples ou complexas, envolvendo passos básicos ou elaborados, mudanças de direção ou de formação, gestos simbólicos ou decorativos.

    As coreografias podiam ser aprendidas por meio de instruções verbais ou escritas, ou por imitação dos mestres de dança ou dos bailarinos experientes.

    As danças no renascimento expressavam diferentes sentimentos e mensagens, dependendo do propósito e do público da dança.

    As danças podiam ser usadas para celebrar uma ocasião especial, como um casamento, um batismo ou uma coroação; para homenagear uma pessoa importante, como um rei, uma rainha ou um santo; para divertir os convidados de uma festa ou de um baile; para demonstrar cortesia, respeito ou afeto; para seduzir, provocar ou desafiar; para louvar a Deus, a natureza ou o amor.

    Conclusão

    As danças no renascimento foram uma manifestação cultural rica e diversificada que refletiu os valores e as transformações da época.

    As danças foram influenciadas pela arte, pela literatura, pela religião e pela política do período renascentista, e também influenciaram esses campos.

    As danças foram uma forma de comunicação, de entretenimento e de educação, que revelaram aspectos da sociedade, da cultura e da personalidade dos indivíduos que as praticaram.

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    Avatar de Nathan López Bezerra

    Formado em Publicidade e Propaganda pela UFG, Nathan começou sua carreira como design freelancer e depois entrou em uma agência em Goiânia. Foi designer gráfico e um dos pensadores no uso de drones em filmagens no estado de Goiás. Hoje em dia, se dedica a dar consultorias para empresas que querem fortalecer seu marketing.