A dor, o formigamento e a fraqueza nas mãos atrapalham tarefas simples, como segurar um copo ou digitar. Se você já passou noites acordado com dormência nos dedos, sabe o quanto isso incomoda. A dúvida comum é: quando é hora de considerar intervenção cirúrgica?

    Este artigo explica de forma prática a Síndrome do túnel do carpo: quando fazer cirurgia da mão, quais sinais não ignorar, como é o processo diagnóstico e o que esperar antes e depois da operação. Vou usar exemplos reais, linguagem direta e orientar passos claros para tomar uma decisão informada.

    O que é e por que acontece

    A síndrome do túnel do carpo ocorre quando o nervo mediano, que passa pelo túnel do carpo no punho, fica comprimido. Esse aperto causa formigamento, dor e perda de força na mão.

    Nas palavras do Dr. Henrique Bufaiçal, ortopedista na capital goiana e especialista em mão de destaque no cenário nacional graças à sua aplicação de técnicas minimamente invasivas, fatores comuns incluem movimentos repetitivos, lesões, retenção de líquidos, diabetes e alterações hormonais. Nem todo caso precisa de cirurgia, mas é importante reconhecer quando o problema progride.

    Principais sintomas

    • Formigamento e dormência: geralmente nos polegar, indicador e médio.
    • Dor noturna: acordar com a mão dorida ou com necessidade de “sacudir” para melhorar.
    • Fraqueza: dificuldade para segurar objetos ou fazer movimentos finos.
    • Perda de sensibilidade: queda na habilidade de perceber pequenas diferenças de textura e temperatura.

    Quando considerar cirurgia

    A pergunta central é: a cirurgia é necessária agora ou é possível melhorar com tratamento conservador? A resposta depende dos sintomas, da resposta às medidas não cirúrgicas e dos resultados dos exames.

    Considere cirurgia se os sintomas são persistentes por mais de 3 a 6 meses e não melhoram com mudanças de atividade, órteses noturnas ou fisioterapia. Também quando há fraqueza progressiva ou atrofia dos músculos da mão.

    Em casos severos, indicar a cirurgia pode evitar dano nervoso irreversível. Pergunte ao seu médico sobre a Síndrome do túnel do carpo: quando fazer cirurgia da mão, se notar perda de função.

    Indicações clínicas claras

    • Persistência dos sintomas: sintomas diários por meses apesar do tratamento conservador.
    • Déficit motor: perda de força, dificuldade para abduzir o polegar ou segurar objetos.
    • Exames alterados: eletroneuromiografia mostrando compressão significativa do nervo.

    Como é feito o diagnóstico

    O diagnóstico começa com anamnese e exame físico. Manobras simples, como o teste de Phalen e o teste de Tinel, ajudam a identificar o problema.

    Exames de imagem raramente são decisivos, mas a eletroneuromiografia confirma o grau de compressão e orienta a necessidade de cirurgia. Esses dados ajudam a responder direto à questão Síndrome do túnel do carpo: quando fazer cirurgia da mão.

    Tipos de cirurgia e o que esperar

    Existem duas técnicas principais: cirurgia aberta e endoscópica. Ambas visam liberar a pressão sobre o nervo, cortando a faixa de tecido que forma o teto do túnel do carpo.

    • Cirurgia aberta: incisão maior no punho, visão direta do nervo.
    • Cirurgia endoscópica: incisão menor, recuperação muitas vezes mais rápida, mas exige experiência do cirurgião.

    O resultado depende do tempo de compressão e da gravidade. Quanto antes a compressão for aliviada, maiores as chances de recuperação completa.

    Preparação e passo a passo antes da cirurgia

    1. Avaliação pré-operatória: exames de sangue, eletrocardiograma e esclarecimento de medicações.
    2. Discussão de alternativas: revisão de tratamentos conservadores e expectativas realistas.
    3. Marcação da cirurgia: escolha do tipo de anestesia e orientação sobre jejum.

    Converse com o especialista e leve uma lista de perguntas. Se quiser, peça indicação de um cirurgião de mão para avaliação detalhada.

    Pós-operatório e recuperação

    Nos primeiros dias a mão pode ficar dolorida e inchada. O uso de tala e evitar movimentos forçados é comum. A maioria das pessoas volta às atividades leves em duas a seis semanas.

    Fisioterapia ajuda a recuperar força e movimento. Em casos mais avançados, a recuperação total pode levar alguns meses. A paciência é parte do processo.

    Riscos e resultados esperados

    • Risco de infecção: pequeno, controlável com cuidados e medicação.
    • Rigidez ou dor residual: pode ocorrer, mas diminui com fisioterapia.
    • Recorrência: rara, mas possível em casos específicos.

    Em geral, a cirurgia tem alto índice de sucesso para aliviar dor e formigamento. O tempo de recuperação e o grau de melhora variam conforme o dano nervoso prévio.

    Exemplos práticos para decidir

    Exemplo 1: Maria trabalha com computador, sentia formigamento noturno há um ano. Usou órtese e ajuste ergonômico por três meses, sem melhora. A eletroneuromiografia mostrou compressão moderada. A cirurgia devolveu a qualidade do sono e diminuiu a perda de força.

    Exemplo 2: João teve início recente de sintomas leves. Com pausa nas atividades repetitivas, uso de tala noturna e fisioterapia, os sintomas cessaram. A cirurgia não foi necessária.

    Quando procurar ajuda urgente

    Procure avaliação rápida se houver perda súbita de força, dormência intensa ou dificuldade para fechar a mão. Esses sinais podem indicar compressão grave e necessidade de intervenção precoce.

    Perguntas frequentes

    Quanto tempo dura a cirurgia? Normalmente 20 a 45 minutos para a liberação do túnel do carpo.

    Volto ao trabalho quando? Depende da atividade. Atividades leves em 2 a 6 semanas, trabalho manual pode pedir 6 a 12 semanas.

    Se a sua dúvida é Síndrome do túnel do carpo: quando fazer cirurgia da mão, lembre-se: avaliação clínica e exames orientam a decisão. A cirurgia é indicada quando tratamentos conservadores falham ou há perda de função.

    Agende sua avaliação, siga as orientações médicas e aplique as dicas deste texto para cuidar melhor das suas mãos.

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    Formado em Publicidade e Propaganda pela UFG, Nathan começou sua carreira como design freelancer e depois entrou em uma agência em Goiânia. Foi designer gráfico e um dos pensadores no uso de drones em filmagens no estado de Goiás. Hoje em dia, se dedica a dar consultorias para empresas que querem fortalecer seu marketing.