Apesar da pesca esportiva ser relaxante e algo mais voltado para o lazer, é uma atividade bastante competitiva, pois alguns pescadores costumam disputar e para obter sucesso precisam escolher as iscas corretas para cada modalidade. Não dá para você ir pescar em alto mar e levar uma isca de água doce, não é mesmo? Com essas dicas você estará com pronto para realizar sua melhor pesca.
Conhecendo as categorias de iscas
Primeiramente temos que saber que há diversos tipos de iscas que se dividem 2 grandes grupos: artificiais e naturais. Os grupos correspondem com a preferência de cada pescador, os mais conservadores, por exemplo, preferem as iscas naturais, mas isso não exclui a eficácia das iscas artificiais, que se torna prática a organização para a viagem. Vamos entender mais a fundo essas distinções.
Iscas naturais
![Pesca esportiva: confira aqui mais de 10 categorias de iscas 1 isca pesca natural](https://azulmagazine.com.br/wp-content/uploads/2021/02/isca-pesca-natural-1024x683.jpg)
As iscas naturais, são feitas de recursos orgânicos, despertando os peixes pelo cheiro ou até por serem presas habituais. Elas precisam de um certo cuidado no transporte, por estarem vivas é necessário todo um aparato térmico. Outro fator importante é saber como prendê-las no anzol com cautela, com o auxílio de um elastricot (fio de elastano) que é fixo ao anzol, facilitando o lançamento na água. Algumas dessas iscas são encontradas até mesmo no local de pesca. Aqui estão alguns exemplos:
Peixes: sardinha, lambari, tambiú, tilápia, manjubas;
Crustáceos e Moluscos: lula, siri, camarão, sarnambi, lesma;
Carnes e Miúdos: filé de frango, miúdos de boi, porco e frango;
Anelídeos: minhoca, minhocuçu;
Legumes: milho azedo, frutas de pequeno porte;
Alimentos prontos: goiabada, pão, mortadela, queijo, salsicha, massas;
Iscas artificiais
![Pesca esportiva: confira aqui mais de 10 categorias de iscas 2 isca pesca artificial](https://azulmagazine.com.br/wp-content/uploads/2021/02/isca-pesca-artificial-1024x683.jpg)
As iscas artificiais são feitas de algo mais sólido, como madeira, plásticos e metais. São imitações de animais aquáticos que atraem os peixes pelo seu movimento e até por cores. É interessante ressaltar que o pescador deve estar atento à escolha das cores das iscas, pois os peixes enxergam até mais que humanos. Portanto, é preferível que optem por cores mais fluorescentes, porque tem maior destaque embaixo d’agua. Por fim, iremos classificar as iscas artificiais em 3 grupos: iscas de superfície, meia-água e fundo.
Superfície: elas precisam flutuar alto, para assim estar à vista do pescador e para permanecer em superfície. São normalmente utilizadas através do molinete e carretilha. Chegam à 30 centímetros de profundidade dando a visão ao pescador de ataque dos peixes. Segue alguns exemplos:
‘Stick’: Imitam o nado de um peixe golpeado, o que facilita o ataque de peixes maiores. O pescador deve ter maior habilidade de movimentação interrompida, tem que realmente enganar o que quer fisgar, fazendo uma verdadeira atuação de um peixe em transe. Outra dica é que o local de pesca seja mais tranquilo, sem muito vento, pois isso ocasionará agitação na água e perderá toda a estratégia de pesca.
Sputnik: Assim como a isca anterior, as sputniks necessitam que o pescador manuseie com muita habilidade, por não terem sua própria movimentação. Devem ser alternadas entre impulsos elétricos e repousos feitos horizontalmente, em sua superfície. Pode ser prejudicial o cenário de muita ventania.
Meia-água: essas foram feitas para obter maior captura de peixes á cerca de 1,20 metro de profundidade. Geralmente, possuem barbelas, para dar a impressão de serem peixes nadando de verdade. Elas não são muito populares como as outras, mas tem alto poder de fisga. Devem ser bem trabalhadas para alcançar o objetivo, equilibrando os toques com a carretilha e o peso da isca, para então ser empurrada para a superfície de maneira natural. Veja adiante.
Deep Runner: São ideais para os peixes do grupo meia-água. Apesar de serem produzidas com plásticos, contam com uma vista muito próxima ao real. Ela é muito flexível podendo flutuar e afundar de maneira natural. O tamanho da barbela é quem decide qual dos dois movimentos ela pode executar.
Popper: Tem excelentíssimo resultado quando queremos fisgar peixes de passagem. Seu modelo consiste em uma boca chanfrada, um peixe artificial que oculta o anzol e obtém contrações enquanto o peixe é ficado. Sendo bem utilizada remete a um pequeno peixe em uma caça.
Fundo: são consideradas as melhores iscas para pesca no mar. Pela dificuldade de visão do pescador em alto mar até pela cor esverdeada das águas, é preciso utilizá-las com calma. Por isso, é aconselhável que o pescador treine antes em águas claras para ter uma noção do quanto ela pode afundar. A seguir estão os exemplos:
Verme de plástico: É uma isca muito comum, se assemelha a verdadeiros vermes. Possui várias cores e tamanhos para pegar peixes os mais variados peixes. Os locais mais apropriados para sua utilização consiste em: áreas rochosas, madeira e próximo a docas.
Jigs: Versatilidade é sua maior característica, faz sucesso sendo usada tanto para peixes do fundo e de passagem, serve para água doce e salgada. Os modelos são de penas/cerdas em silicone, outro modelo é a jumping jig, feita de chumbo, pesada para águas bem profundas.
Dando um ‘show’ na pescaria
![Pesca esportiva: confira aqui mais de 10 categorias de iscas 3 barco pesca aluminio](https://azulmagazine.com.br/wp-content/uploads/2021/02/barco-pesca-aluminio-1024x683.jpg)
Como você pôde ver, há inúmeras categorias de isca em cada grupo que nos deixam até meio confusos na hora de escolher, principalmente se você é um pescador iniciante.
Seguindo nossas dicas você pode ter melhor execução do seu esporte. Pode ir organizando sua tralha de pesca, limpando as varas de pesca, lubricando os molinetes e carretilhas, limpar o barco de pesca, abastecer o carro e seguir para seu ponto de pesca preferido.
Fique ligado nesse e nos demais artigos do nosso site que temos maior satisfação em tirar suas dúvidas!