Apesar da pesca esportiva ser relaxante e algo mais voltado para o lazer, é uma atividade bastante competitiva, pois alguns pescadores costumam disputar e para obter sucesso precisam escolher as iscas corretas para cada modalidade. Não dá para você ir pescar em alto mar e levar uma isca de água doce, não é mesmo? Com essas dicas você estará com pronto para realizar sua melhor pesca.

    Conhecendo as categorias de iscas

    Primeiramente temos que saber que há diversos tipos de iscas que se dividem 2 grandes grupos: artificiais e naturais. Os grupos correspondem com a preferência de cada pescador, os mais conservadores, por exemplo, preferem as iscas naturais, mas isso não exclui a eficácia das iscas artificiais, que se torna prática a organização para a viagem. Vamos entender mais a fundo essas distinções.

    Iscas naturais

    isca pesca natural

    As iscas naturais, são feitas de recursos orgânicos, despertando os peixes pelo cheiro ou até por serem presas habituais. Elas precisam de um certo cuidado no transporte, por estarem vivas é necessário todo um aparato térmico. Outro fator importante é saber como prendê-las no anzol com cautela, com o auxílio de um elastricot (fio de elastano) que é fixo ao anzol, facilitando o lançamento na água. Algumas dessas iscas são encontradas até mesmo no local de pesca. Aqui estão alguns exemplos:

    Peixes: sardinha, lambari, tambiú, tilápia, manjubas;
    Crustáceos e Moluscos: lula, siri, camarão, sarnambi, lesma;
    Carnes e Miúdos: filé de frango, miúdos de boi, porco e frango;
    Anelídeos: minhoca, minhocuçu;
    Legumes: milho azedo, frutas de pequeno porte;
    Alimentos prontos: goiabada, pão, mortadela, queijo, salsicha, massas;

    Iscas artificiais

    isca pesca artificial

    As iscas artificiais são feitas de algo mais sólido, como madeira, plásticos e metais. São imitações de animais aquáticos que atraem os peixes pelo seu movimento e até por cores. É interessante ressaltar que o pescador deve estar atento à escolha das cores das iscas, pois os peixes enxergam até mais que humanos. Portanto, é preferível que optem por cores mais fluorescentes, porque tem maior destaque embaixo d’agua. Por fim, iremos classificar as iscas artificiais em 3 grupos: iscas de superfície, meia-água e fundo.

    Superfície: elas precisam flutuar alto, para assim estar à vista do pescador e para permanecer em superfície. São normalmente utilizadas através do molinete e carretilha. Chegam à 30 centímetros de profundidade dando a visão ao pescador de ataque dos peixes. Segue alguns exemplos:

    ‘Stick’: Imitam o nado de um peixe golpeado, o que facilita o ataque de peixes maiores. O pescador deve ter maior habilidade de movimentação interrompida, tem que realmente enganar o que quer fisgar, fazendo uma verdadeira atuação de um peixe em transe. Outra dica é que o local de pesca seja mais tranquilo, sem muito vento, pois isso ocasionará agitação na água e perderá toda a estratégia de pesca.

    Sputnik: Assim como a isca anterior, as sputniks necessitam que o pescador manuseie com muita habilidade, por não terem sua própria movimentação. Devem ser alternadas entre impulsos elétricos e repousos feitos horizontalmente, em sua superfície. Pode ser prejudicial o cenário de muita ventania.

    Meia-água: essas foram feitas para obter maior captura de peixes á cerca de 1,20 metro de profundidade. Geralmente, possuem barbelas, para dar a impressão de serem peixes nadando de verdade. Elas não são muito populares como as outras, mas tem alto poder de fisga. Devem ser bem trabalhadas para alcançar o objetivo, equilibrando os toques com a carretilha e o peso da isca, para então ser empurrada para a superfície de maneira natural. Veja adiante.

    Deep Runner: São ideais para os peixes do grupo meia-água. Apesar de serem produzidas com plásticos, contam com uma vista muito próxima ao real. Ela é muito flexível podendo flutuar e afundar de maneira natural. O tamanho da barbela é quem decide qual dos dois movimentos ela pode executar.

    Popper: Tem excelentíssimo resultado quando queremos fisgar peixes de passagem. Seu modelo consiste em uma boca chanfrada, um peixe artificial que oculta o anzol e obtém contrações enquanto o peixe é ficado. Sendo bem utilizada remete a um pequeno peixe em uma caça.

    Fundo: são consideradas as melhores iscas para pesca no mar. Pela dificuldade de visão do pescador em alto mar até pela cor esverdeada das águas, é preciso utilizá-las com calma. Por isso, é aconselhável que o pescador treine antes em águas claras para ter uma noção do quanto ela pode afundar. A seguir estão os exemplos:

    Verme de plástico: É uma isca muito comum, se assemelha a verdadeiros vermes. Possui várias cores e tamanhos para pegar peixes os mais variados peixes. Os locais mais apropriados para sua utilização consiste em: áreas rochosas, madeira e próximo a docas.

    Jigs: Versatilidade é sua maior característica, faz sucesso sendo usada tanto para peixes do fundo e de passagem, serve para água doce e salgada. Os modelos são de penas/cerdas em silicone, outro modelo é a jumping jig, feita de chumbo, pesada para águas bem profundas.

    Dando um ‘show’ na pescaria

    barco pesca aluminio

    Como você pôde ver, há inúmeras categorias de isca em cada grupo que nos deixam até meio confusos na hora de escolher, principalmente se você é um pescador iniciante.
    Seguindo nossas dicas você pode ter melhor execução do seu esporte. Pode ir organizando sua tralha de pesca, limpando as varas de pesca, lubricando os molinetes e carretilhas, limpar o barco de pesca, abastecer o carro e seguir para seu ponto de pesca preferido.

    Fique ligado nesse e nos demais artigos do nosso site que temos maior satisfação em tirar suas dúvidas!

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    Avatar de Nathan López Bezerra

    Formado em Publicidade e Propaganda pela UFG, Nathan começou sua carreira como design freelancer e depois entrou em uma agência em Goiânia. Foi designer gráfico e um dos pensadores no uso de drones em filmagens no estado de Goiás. Hoje em dia, se dedica a dar consultorias para empresas que querem fortalecer seu marketing.