Não há como negar que descobrir a gravidez é um momento único na vida dos futuros pais. No entanto, trata-se de uma fase delicada, onde é preciso tomar certos cuidados.
Para aqueles que são pais de primeira viagem, é ainda mais comum ter algumas dúvidas. Por exemplo, você saberia dizer quando começar o pré-natal?
Essa é uma questão da qual é vital obter esclarecimento, haja vista que há uma forma de garantir a saúde e bem-estar do bebê.
O pré-natal nada mais é que uma plano de assistência médica continuada tanto para a gestante quanto ao bebê, onde o intuito é prevenir e diagnosticar possíveis complicações.
Então, se você quer saber quando começar o pré-natal, é só continuar nesse artigo que iremos falar tudo o que precisa saber a esse respeito.
Quando começar o pré-natal?
O ideal é começar o pré-natal assim que houver a confirmação da gestação. Dessa forma, é possível garantir o bem-estar da criança desde o início.
Além disso, ao longo dos nove meses, cada uma das fases requer a realização de consultas periódicas, com exames e objetivos mais específicos.
Assim, é possível determinar a idade gestacional, detectar o desenvolvimento de possíveis alterações e até acompanhar o desenvolvimento fetal.
Ademais, o pré-natal é importante também para escolher o tipo de parto, bem como o cuidado posterior com a mãe e o bebê.
Encontrar um médico obstetra de confiança deve ser o primeiro passo, haja vista que ele irá acompanhar de perto toda a sua gestação.
É através do pré-natal que se torna possível saber a idade gestacional, algo que possibilita saber quando a criança irá nascer.
Assim, os pais conseguem se planejar, comprar a saída maternidade, arrumar o quarto do bebê e coisas do gênero.
Quais exames são feitos no pré-natal?
Segundo o Ministério da Saúde, há uma série de exames obrigatórios no pré-natal, que são os seguintes:
- Hemograma: avalia o risco de anemia;
- Tipagem sanguínea e fator Rh: procura analisar a compatibilidade do Rh da mãe e bebê;
- Exame de urina e fezes: avalia se há risco de infecção urinária e demais doenças;
- Testes de DSTs: visam diagnosticar possíveis DSTS, como HIV e sífilis, que podem transmitir ao bebê;
- Translucência nucal: visa medir a nuca do feto, para poder identificar alguma possível malformação;
- Triagem de diabetes gestacional: tem o intuito de prevenir e tratar diabetes gestacional;
- Teste de malária e de hepatites B e C: possui objetivo de identificar as doenças;
- Ultrassonografia transvaginal: permite descobrir período de gestação e avaliar se a placenta é normal. Ainda é possível avaliar riscos de aborto espontâneo;
- Ultrassonografia morfológica: visa diagnosticar a má formação fetal, bem como avaliar as condições da placenta e ainda se existe risco de parto prematuro;
- Ultrassonografia obstétrica: esses exames são capazes de permitir avaliar a quantidade de líquido amniótico e a posição do bebê dentro do útero.
Qual a quantidade ideal de consultas?
Isso varia de caso para caso. A primeira consulta deve ser feita assim que a mulher descobrir que está grávida.
Feito isso, o comum é fazer consultas todos os meses, até a 28° semana de gestação. A partir disso, a consulta deve passar a ser quinzenal, até a 36° semana.
Na última fase, quando se inicia a 37°, o ideal seria que a mulher fosse toda semana no consultório médico.
Em todas essas consultas, o obstetra deve avaliar o peso, sinais de inchaço nas pernas e pés, pressão sanguínea, altura uterina e batimentos cardíacos fetais.
Qual é a importância do acompanhamento médico?
Saber quando começar o pré-natal é muito mais do que apenas uma formalidade. É vital ter esse acompanhamento para garantir o bem-estar do bebê e da mãe.
Afinal de contas, um bom obstetra é capaz de fazer com que essa fase seja um momento mais tranquilo aos pais.
Além disso, o mais adequado é que você mantenha o mesmo médico obstetra até o fim da gestação, pois gera mais confiança à gestante.
Também não há como deixar de mencionar que o acompanhamento com outros especialistas também é importante para garantir o bem-estar da mulher.
Afinal de contas, qualquer alteração de saúde pode afetar o bebê também. É por essa razão que a mulher também deve manter os seus exames de rotina normais.